Os sistemas de informação para a infância e adolescência entitulados Sipia Conselho Tutelar e Sipia Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo foram lançados no II Encontro para Apresentação e Validação do Sistema Sipia CT e Sipia Sinase, no Hotel Nacional, em Brasília. Os sistemas são promovidos pela Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, no âmbito da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República – SPDCA/SEDH/PR em parceira com diversas entidades.
O intuito do evento é apresentar as duas versões do Sistema Nacional de Informação sobre a Infância e Adolescênica – Sipia e validá-las por meio do estabelecimento do Pacto Federativo para implementação dos sistemas. As novas versões do Sipia pretendem facilitar o registro da aplicação e execução de medidas de proteção ou socioeducativas ao implementar banco de dados online. Este banco de dados possibilitará o diagnóstico atualizado para a obtenção de indicadores e construção de políticas públicas voltadas aos direitos humanos de crianças e adolescentes em todo país.
Na mesa de abertura da cerimônia de lançamento estavam o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Benedito dos Santos, o vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Fábio Feitosa, a coordenadora do Fórum Nacional de Justiça Juvenil Maria Roseli Guiessmann, a representante do Fórum Colegiado Nacional dos Conselhos Tutelares Sidnéia Santos e o representante do Fórum Nacional de Dirigentes Governamentais de Entidades Executoras da Política de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Roberto Bassan. Também participaram do evento representantes do Fundo das Nações Unidas para Infância – Unicef e do Centro de Excelência em Tecnologia Softex, empresa responsável pela elaboração dos sistemas web.
Tanto o Sipia CT, como o Sipia Sinase tem versões para o alimentador de dados que não está online. “Duas versões, para quem tem e quem não tem internet podem ser instaladas. Trabalhamos com importação de dados semanalmente para manter a base nacional única consolidada”, explica o representante da Softex. Segundo ele, os relatórios de dados podem ser extraídos remotamente, com combinações a escolher. Além disso, as informações podem estar disponíveis em tempo real para até 10mil usuários simultaneamente.
Uma das novidades do Sipia CT é que o próprio cidadão poderá fazer uma denúncia via internet. “O acesso não é restrito aos Conselhos Tutelares, o próprio cidadão pode fazer a sua denúncia”, lembra representante dos Conselhos Tutelares. Quanto ao Sipia Sinase, será possível verificar, por exemplo, quantos programas de atendimento com quantidades de vagas excedidas existem. A partir dessa informação e diversas outras será possível fazer uma auto-avaliação sobre a eficiência dos modelos do socioeducativo.
Para Benedito dos Santos o momento de recriação dos dois sistemas, que têm formulários de registro adaptados à inclusão social, é histórico. De acordo com ele, os sistemas ficaram em ambiente de teste até 1º de outubro, mês da criança. “A nossa meta é a implantação do Sipia nas capitais até dezembro(...). A partir de janeiro implantaremos nos municípios(...). Após o governo Lula a SEDH quer deixar os sistemas de informação funcionando, eles são vitais para construção de indicadores de direitos humanos e defesa da criança e do adolescente”, esclarece Benedito.
O coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento do SGD complementa ao informar os meios que divulgarão o diagnóstico dos bancos de dados. “Esses sistemas têm um nicho especial, são os dois portais que encaminharão os dados produzidos pelos sistemas: o Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e o portal do Conanda. É um novo momento de articulação da informação, que permite construir políticas de movimentos sociais”, conta ele.
Já para Fábio Feitosa o grande desafio é o monitoramento das informações. “Não dá para fazer política sem diagnóstico. Se a gente não tiver isso podemos nos perder no meio do caminho. Como está a criança e o adolescente nesse país? Nós não conseguimos saber isso ainda”, enfatiza Feitosa. “O Sipia é importante não só para a União, mas para os estados. Cada um de nós tem esse compromisso de sermos mobilizadores nos nossos estados para que o Sipia deixe de ser uma utopia”, finaliza a conselheira tutelar, Sidnéia Santos.
Fonte: Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
O intuito do evento é apresentar as duas versões do Sistema Nacional de Informação sobre a Infância e Adolescênica – Sipia e validá-las por meio do estabelecimento do Pacto Federativo para implementação dos sistemas. As novas versões do Sipia pretendem facilitar o registro da aplicação e execução de medidas de proteção ou socioeducativas ao implementar banco de dados online. Este banco de dados possibilitará o diagnóstico atualizado para a obtenção de indicadores e construção de políticas públicas voltadas aos direitos humanos de crianças e adolescentes em todo país.
Na mesa de abertura da cerimônia de lançamento estavam o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Benedito dos Santos, o vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Fábio Feitosa, a coordenadora do Fórum Nacional de Justiça Juvenil Maria Roseli Guiessmann, a representante do Fórum Colegiado Nacional dos Conselhos Tutelares Sidnéia Santos e o representante do Fórum Nacional de Dirigentes Governamentais de Entidades Executoras da Política de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Roberto Bassan. Também participaram do evento representantes do Fundo das Nações Unidas para Infância – Unicef e do Centro de Excelência em Tecnologia Softex, empresa responsável pela elaboração dos sistemas web.
Tanto o Sipia CT, como o Sipia Sinase tem versões para o alimentador de dados que não está online. “Duas versões, para quem tem e quem não tem internet podem ser instaladas. Trabalhamos com importação de dados semanalmente para manter a base nacional única consolidada”, explica o representante da Softex. Segundo ele, os relatórios de dados podem ser extraídos remotamente, com combinações a escolher. Além disso, as informações podem estar disponíveis em tempo real para até 10mil usuários simultaneamente.
Uma das novidades do Sipia CT é que o próprio cidadão poderá fazer uma denúncia via internet. “O acesso não é restrito aos Conselhos Tutelares, o próprio cidadão pode fazer a sua denúncia”, lembra representante dos Conselhos Tutelares. Quanto ao Sipia Sinase, será possível verificar, por exemplo, quantos programas de atendimento com quantidades de vagas excedidas existem. A partir dessa informação e diversas outras será possível fazer uma auto-avaliação sobre a eficiência dos modelos do socioeducativo.
Para Benedito dos Santos o momento de recriação dos dois sistemas, que têm formulários de registro adaptados à inclusão social, é histórico. De acordo com ele, os sistemas ficaram em ambiente de teste até 1º de outubro, mês da criança. “A nossa meta é a implantação do Sipia nas capitais até dezembro(...). A partir de janeiro implantaremos nos municípios(...). Após o governo Lula a SEDH quer deixar os sistemas de informação funcionando, eles são vitais para construção de indicadores de direitos humanos e defesa da criança e do adolescente”, esclarece Benedito.
O coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento do SGD complementa ao informar os meios que divulgarão o diagnóstico dos bancos de dados. “Esses sistemas têm um nicho especial, são os dois portais que encaminharão os dados produzidos pelos sistemas: o Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e o portal do Conanda. É um novo momento de articulação da informação, que permite construir políticas de movimentos sociais”, conta ele.
Já para Fábio Feitosa o grande desafio é o monitoramento das informações. “Não dá para fazer política sem diagnóstico. Se a gente não tiver isso podemos nos perder no meio do caminho. Como está a criança e o adolescente nesse país? Nós não conseguimos saber isso ainda”, enfatiza Feitosa. “O Sipia é importante não só para a União, mas para os estados. Cada um de nós tem esse compromisso de sermos mobilizadores nos nossos estados para que o Sipia deixe de ser uma utopia”, finaliza a conselheira tutelar, Sidnéia Santos.
Fonte: Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente